Dimensão original: (59,5×59,5)cm Óleo sobre tela. Quadro exposto no Kunstmuseum Den Haag
• Tela/ Quadro para Decoração.
• Edição Limitada: 270 exemplares
Piet Mondrian (1872-1944) é um pioneiro da arte abstrata. A sua obra testemunha o caminho que percorre da figuração à abstração. Especialmente seu trabalho abstrato geométrico posterior com as linhas horizontais e verticais características e áreas de cores primárias é mundialmente famoso. Arte sem representação, Mondriaan escreve sobre isso em 1919: “Finalmente, o artista não precisa mais de uma certa natureza para chegar a uma imagem de beleza.” O espiritual torna-se uma fonte de inspiração. A partir desse momento, passa a usar cada vez mais os já conhecidos vermelho, amarelo e azul.Seu verdadeiro nome era Pieter Cornelis Mondriaan. O seu pai, professor de escola, pretendia que o filho o sucedesse no ofício. Somente com muita má-vontade admitiu que Piet se formasse na técnica do desenho, certo de que depois se dedicaria a lecioná-la. Conseguidos os diplomas que o habilitassem para exercer a profissão de professor de desenho, recusou-se a ensinar e matriculou-se, em 1892, na Academia de Belas-Artes de Amsterdam onde permaneceu até 1895. Resolveu suas grandes dificuldades econômicas realizando cópias nos museus e aceitando encomendas de desenho industrial. Realiza suas primeiras exposições e maravilha seu professores pelo rigor de sua disciplina no trabalho.
Suas pinturas seguem o naturalismo realista. Em 1901 faz uma curta viagem à Espanha. Em 1903 experimenta uma profunda crise espiritual ao entrar em contato com grupos católicos do Brabante, que acabam retratados em seus quadros com toques místicos.
Entre 1908 e 1911, dos pintores de vanguarda, Mondrian primeiramente sofreu influência de Van Gogh, Jan Toorop, Georges Seurat, Paul Cézanne e Pablo Picasso. O resultado foi uma técnica mais ousada, uma paleta mais clara e uma abordagem cada vez mais sistemática em sua obra.
No fim de 1911, simplifica seu sobrenome, entra em contato com o Cubismo e se estabelece no parisiense Montparnasse, onde executa sua série de Árvores, na qual persegue a abstração. E, 1914, uma doença do pai o obriga a voltar ao seu país natal, onde o surpreende a I Guerra Mundial, e ali deve ficar. Ainda em plena conflagração, em 1917, conhece Theo van Doesburg, com quem funda a revista De Stijl, na qual publica vários ensaios pragmáticos. E, 1919 pode voltar a Paris, onde faz seu manifesto sobre o neoplastia.
A partir de então, sua ênfase sobre a interação dinâmica e puramente relacional entre verticais e horizontais e planos coloridos. Por meio de tais relações efêmeras, Mondriam reinterpretou as formas esféricas em termos de um jogo dinâmico de forças interiores e exteriores, percebendo analogias mais profundas com oposições entre energia e matéria, espaço e tempo.
Com rigidez calvinista dirige o grupo Abstraction-Création, que reúne numerosos artistas de vanguarda. Mondrian expõe raramente e vende só a colecionadores bem informados. Contudo, o seu nome começa a soar mundialmente nos meios artísticos. Em 1938 sentindo a iminência da guerra, refugia-se em Londres, quando as bombas caem sobre a capital britânica, em 1940, muda-se para o Estados Unidos. Durante 4 anos a paleta de Mondrian se anima no novo lar, Nova York. Talvez tenha sido contagiado pelo ritmo vertiginoso daquela cidade estridente. Mondrian exclui o negro de sua última composição, Broadway Boogie-Woogie, onde pinta com suas peculiaridades neoplásticas, em retângulos e quadrados, a agitação da nova pátria, a exuberante vitalidade do jazz e o barulho das ruas e das pessoas.
Pouco depois, busca uma nova criação em tela, batizada Victory Boogie-Woogie, que não teve tempo de finalizar. Morreu, em 1º de fevereiro de 1944, possivelmente feliz, na nova capital da arte presidida pela estátua da Liberdade.
Antonio Coelho –
Adorei os tons e combinações de cores